Discípulo do Mestre de Nazaré e também escritor, articulista, professor e administrador (detalhes).

sábado, 14 de dezembro de 2013

A ilusória prosperidade dos ímpios

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (15/12/2013): "A ilusória prosperidade dos ímpios". Baseada em Eclesiastes 9:1-6, a lição deste domingo esclarece que a medida do mundo não adere à medida como Deus nos avalia, quanto à natureza dos nossos atos ou ao nosso caráter.

De fato, os justos não são necessariamente os mais prósperos do ponto de vista material; também o sol não é exclusividade dos bons. Os dons da natureza são para todos, como também o mal (ou fatalidade) não atinge apenas os maus, mas todos estamos vulneráveis à imprevisibilidade da vida.

A primeira constatação que fazemos nesta lição é que o mal domina as expressões da vida, em todas as suas formas, distorcendo a percepção que o homem tem das coisas e da sua própria existência. Segundo, e por consequência, o homem natural (filósofo, sábio, teólogo, etc.) jamais pode esclarecer o sentido de tudo o que acontece debaixo do sol. Terceiro, sem a iluminação da graça, o desfecho ou conclusão do pensamento humano é de que "tudo é vaidade" e que não vale a pena ser íntegro ou justo em um mundo que concede aos maus uma aparente vantagem competitiva sobre os bons e que, no final, a morte é o fim de todos.

No livro de Eclesiastes está presente esse fatalismo para com a vida que se vive "debaixo do sol", o que não nos causa estranheza, haja vista a visão dúbia do homem que se desvia de Deus. Assim, não podemos perder de vista o contexto histórico do livro de Eclesiastes e do seu autor, Salomão, que no fim da vida se deixou envolver pela cultura pagã das suas muitas consortes, desviando-se do caminho de Deus e tornando-se infiel na aliança estabelecida com a casa de Davi. E, sob este prisma, o livro de Eclesiastes nos mostra até que ponto um homem (ainda que sábio) pode afastar-se da graça de Deus, perdendo-se em devaneios.

Não obstante, ratificamos que o registro bíblico é todo inspirado, sendo proveitoso para o nosso ensino e aprendizado. A Bíblia não oculta as falhas de ninguém, não faz vista grossa ao pecado, mas registra o bem e o mal, para que possamos conhecer a verdade, sem maquiagem. Se Salomão tivesse permanecido fiel, Deus confirmaria sobre ele o trono de Davi, para sempre, mas pelo seu pecado veio a cisão do reino... ou seja, veio o juízo, o que [contrariando as falas do "pregador"] evidencia que Deus faz diferença sim entre o que serve a Deus e o que não serve, entre o justo e o infiel: "Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (Malaquias 3:18).

O salmista, no Salmo 73, só foi capaz de entender este aparante paradoxo, acerca da prosperidade dos ímpios [que é circunstancial], quando entrou no tabernáculo de Deus: "Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles" (Salmos 73:17). Somente no aconchego do Pai celeste, no exercício da comunhão, é que a iluminação do Espírito Santo lança fora o pessimismo e a perplexidade. Então entendemos tudo! A verdadeira prosperidade transcende esta vida e adentra os portais eternos, pois o fim do justo é muito diferente do destino dos ímpios. Portanto, para finalizar, somente a perspectiva de eternidade dá-nos condição de ver além do imediato, além das aparências.

Todas as coisas sobre esta Terra (ou debaixo do sol) terão o seu fim (e não tarda). Mas há abrigo na graça, como diz o hino 334 da nossa Harpa Cristã:
"O fim de todas coisas vem, não tarda, cuidado!
Não queiras hoje recusar a graça do Salvador:
Procura bem depressa, ficar abrigado,
No sangue do Cordeiro, no sangue remidor."

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Para vencer o mal...



Não podemos negar que o mal existe e que há uma força maligna (ou uma lei em nossos membros - na linguagem paulina) que nos afasta do alvo e do propósito divino. Jesus disse que o diabo veio para matar, roubar e destruir. Isso é verdade! Mas não podemos dar lugar ao diabo [Efésios 4:27].

Todo ser humano tem o potencial para superar os mais árduos desafios, rumo à excelência, como também pode submergir aos apelos mais baixos da sua própria natureza decaída.

A queda é uma possibilidade real ("o cair é do homem") e, por isso, há galardão para os vencedores. A Bíblia afirma também que há níveis diferenciados de glória entre os astros: "Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela" (1 Coríntios 15:41).

Logo, podemos deduzir que há igualmente níveis diferenciados de conformidade do crente a Cristo, nosso referencial de perfeição e santidade. Deus nos regenerou para sermos conformes a imagem do seu Filho e isso exige renúncia, consagração e santificação.

Na verdade, sem luta e sem esforço, ninguém entra no reino de Deus: "A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele" (Lucas 16:16).

O mal não é mitológico, ou meramente conceitual, não; ele está à porta (como disse Deus para Caim), mas abrir a porta é um ato do arbítrio de cada um.

Portanto, oremos, como nos ensinou Jesus no Pai Nosso: "e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal". No mais, vigie, tome a atitude certa e escolha o bem. "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12:21).

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O pecado além do óbvio

Ser crente é uma coisa, ou ter cargo eclesiástico, mas ser de Deus é outra. Nem todos os que dizem "Senhor, Senhor!" entrarão no Reino de Deus. Uma coisa é ter religião, outra coisa é ter o Espírito Santo. 


E muitos já foram ludibriados pelo engano do pecado [que domina a carne] e não sabem. E pecado, neste contexto, não é apenas o ato ilícito, ou a omissão de fazer o bem, mas a entronização do ego, a tentação do poder, o desejo de ser tido como importante, pertencer a uma classe de poucos iniciados, participar de rituais secretos, ostentar privilégios, etc. Talvez por isso é que muitos homens (e alguns que se dizem cristãos) sintam-se tão tentados a fazer parte de grupos secretos, ordens, associações ocultistas e tantos outros grupos fechados que misturam religião, filosofia e trabalho.

Por trás disso tudo está o coração exaltado, inflado e insuflado pelo Pai da Mentira. Afinal, o mundo jaz no Maligno. E "ser grande" neste mundo é um valor, um diferencial perseguido. "Mas vós não aprendestes assim a Cristo" (Efésios 4:20). "Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; e qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:43-45).
A verdade é que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4); não entendem, não alcançam, não enxergam; "todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis" (Romanos 3:12a). Buscam honra entre os homens e não a que vem de Deus. Querem glória para si; porém não glorificam a Deus.

Mas quando soprar o hálito do Todo-Poderoso, que homem ou erva subsistirá? "Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor" (1 Pedro 1:24). "Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva" (Isaías 40:7).

Portanto, "sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar, ao qual resisti firmes na fé [...]" (1 Pedro 5:8,9).

domingo, 20 de outubro de 2013

Trabalho e Prosperidade

Trabalhador de Engenho - Fortaleza/CE (fazendo rapadura de cana): foto tirada em 16/05/2013.
TRABALHO E PROSPERIDADE: "A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores" (Provérbios 10:22). "O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta" (1 Samuel 2:7). Ainda que o trabalho diligente tenha a sua justa recompensa e que nos permita angariar alguns recursos, e mesmo que alguns poucos privilegiados cheguem a obter alguma fortuna, materialmente falando, não é este o propósito do trabalho e nem esta é a regra. O trabalho enobrece o homem, ajuda a construir o seu caráter e nos garante (ou deveria garantir) um salário digno ["Digno é o obreiro do seu salário": 1 Timóteo 5:18]. Usufruir as benesses do trabalho é um dom de Deus: "E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus" (Eclesiastes 3:13).
Mas A BÊNÇÃO DO SENHOR É QUE ENRIQUECE!!! O mesmo Deus que exalta, também abate; "ele fere, e as suas mãos curam" (Jó 5:18). Não há uma relação direta entre trabalho e prosperidade, à parte [fora] da bênção divina. A mão do diligente prospera quando Deus abençoa. É por isso que devemos honrar a Deus com o nosso melhor, oferecer-lhe as primícias do nosso fruto, atitude esta que demonstra nosso reconhecimento da bondade e da providência do Senhor: "O Senhor é o meu pastor e [por isso mesmo] nada me faltará" (Salmos 23:1).
"
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem" (Salmos 127:1-2).
PROSPERIDADE: "E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão [...] ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José" (Gênesis 39:2-5). Não esqueçamos: O ABENÇOADOR é Deus!!!

sábado, 12 de outubro de 2013

Sabedoria, Justiça, Discernimento: Tudo pelo Espírito

O Espírito Santo não faz caso de aparências e dispensa apresentações. Às vezes nos esquecemos disso e damos mais valor à posição, aos títulos e às falas, do que à revelação do Espírito. Quando Ananias e Safira mentiram a Pedro, a verdade não ficou oculta ao Espírito Santo (Atos 5:1-11), que revelou ao apóstolo a verdade. E quem mais pode nos guiar em toda a verdade, senão o Espírito Santo? Quem tem o Espírito de Deus consegue discernir tudo com muita naturalidade (ainda que seja um dom sobrenatural). O espiritual, diz a Bíblia, discerne tudo muito bem, mas de ninguém é discernido. O discernimento como dom do Espírito é bem diferente de dedução lógica, intuição ou outro tipo qualquer de percepção humana. Nada contra os dons naturais, os quais precisam ser santificados para uso honroso, mas os dons espirituais são incontamináveis. "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus" (Romanos 8:14).
"O Espírito do Senhor repousará sobre ele, o Espírito que dá sabedoria e entendimento, o Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do Senhor. E ele se inspirará no temor do Senhor. Não julgará pela aparência, nem decidirá com base no que ouviu. Mas com retidão julgará os necessitados, com justiça tomará decisões em favor dos pobres. Com suas palavras, como se fossem um cajado, ferirá a terra; com o sopro de sua boca matará os ímpios. A retidão será a faixa de seu peito, e a fidelidade o seu cinturão" (Isaías 11:2-5 - NVI). "E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Romanos 8:9b). 
O Espírito é que dá sabedoria, que traz conselho e poder, que nos faz conhecer coisas grandes e ocultas que naturalmente não sabemos, que nos ensina o temor do Senhor (e este é o princípio fundamental da boa existência no sentido mais holístico da palavra). Não julgar pela aparência nem de ouvidos... e que homem ou governante está imune a tais desvios?
Ora, sem a capacitação do Espírito de Deus todo o nosso juízo é parcial e falho, uma vez que é afetado por nossas percepções carnais. Este também é um dos motivos porque Jesus recomenda: "Não julgueis". Em essência, o juízo pertence a Deus, o único Onisciente. Todo juízo humano é temerário, porque não sabemos tudo, por mais bem informados que estejamos. Somente o Senhor sonda os corações. 
Por isso mesmo é que o Senhor Jesus disse que o Pai havia entregue a ele todo o Juízo (João 5:22) e de que modo o recebera? Quando João viu o Espírito Santo como pomba (re)pousar sobre Jesus estava vendo justamente o sinal da profecia de Isaías se cumprindo diante dos seus olhos. João ficou atemorizado e não queria batizar a Jesus. "Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu" (Mateus 3:15).
O cumprimento da Justiça é um sinal do reino messiânico. O justo juízo, com "retidão" e "fidelidade", somente será cumprido quando o Reino de Deus for estabelecido de forma definitiva. Mas esse Reino que não terá fim já começou no seio da Igreja, pelo ministério do Espírito. E neste sentido, entendamos, "não vem o reino de Deus com visível aparência. [...] Porque o reino de Deus está dentro de vós." (Lucas 17:20,21).
"E Jesus terminou, dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam" (Marcos 4:9 - NTLH). "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 2:29; 3:6,13,22).

terça-feira, 1 de outubro de 2013

LIVRA-NOS DO MAL

"E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal" (Mateus 6:13). Por que será que Jesus nos ensinou a orar assim? Uma análise um pouco mais acurada da Bíblia nos revela que o mal subjaz à nossa existência. "De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido" (Salmos 51:5 - NTLH). A vida cristã, portanto, é uma luta contínua contra esse mal que teima em nos fazer desviar da rota, que nos afasta do alvo e que busca incessantemente nos corromper. Todo ser humano sem a luz da Palavra de Deus acaba se perdendo. É por isso que Jesus "dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lucas 9:23). Vencer a si mesmo nesta batalha é o grande desafio, renunciar ao pecado e "não ter cuidado da carne" (Romanos 13:14). Mas, nesse paradoxo, é a consciência da nossa fraqueza que nos abre a porta da graça: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9a).

sábado, 17 de agosto de 2013

Deserto e Pós-Deserto: Lições que não podemos esquecer...

Refazendo o caminho do Êxodo (Egito - 2010)
O povo de Israel, depois de muita luta e aflição, conseguiu sair do Egito. Mas a jornada no deserto levou muitos a murmurarem contra Moisés e contra o Senhor: "Tiraste-nos do Egito para morrer neste deserto? Pelo menos lá a gente tinha comida, tinha água..." E o povo reclamou tanto que o Senhor mandou codornizes, uma espécie de ave, as quais vieram voando e caíram sobre o acampamento do povo.
Depois faltou água e Deus ordenou que Moisés falasse à Rocha e jorrou água com abundância. Em todo o tempo a providência de Deus não deixou faltar nada, as sandálias e as roupas não se envelheceram em todos os anos que o povo peregrinou no deserto. De noite havia uma coluna de fogo para aquecer o povo e de dia uma nuvem os protegia do sol implacável.
Contudo o povo murmurou tanto contra Deus, tamanha a sua falta de gratidão e incredulidade, que toda aquela geração pereceu no deserto. Somente a geração seguinte chegou a pisar na Terra Prometida, exceto Josué e Calebe.
No capítulo seguinte dessa história, temos o episódio dos 12 espias que foram sondar a terra, antes da conquista. O deserto ficara para trás, mas ainda havia um desafio final. Deus havia prometido uma terra que manava leite e mel, mas quando chegaram lá, qual não foi a surpresa – a terra estava ocupada; ela tinha donos; não estava disponível; havia gigante habitando a terra. Mas não era a Terra da Promessa? Claro, mas eles teriam que lutar para conquistá-la.
E de todos os que foram olhar e observar a terra, somente Josué e Calebe, voltaram confiantes: "Sim, a Terra tem gigantes, mas Deus é conosco. Vamos à luta e Deus nos dará vitória". Mas os outros 10 espias, todos eles, se deixaram amedrontar pelos inimigos e desencorajaram o povo.
Resultado: Deus deu vitória, mas somente os que creram puderam pisar na terra, depois da sua conquista. Depois da morte de Moisés, Josué recebeu unção, isto é, a capacitação de Deus, e conduziu o povo até o destino, a tomarem posse da herança.
Não foi fácil, como não é fácil para nenhum servo que passa pela experiência do deserto. No deserto há sequidão, calor, fome e sede. Mas depois do deserto, vem outro desafio. A terra que chegamos a contemplar e que Deus nos conduziu até ela, não está vazia; tem habitante estranho. Qual será a nossa atitude? Será que vamos murmurar como fizeram os israelitas no deserto, ou vamos sair rompendo em fé?
Na verdade, o justo vive da fé e não recua nunca. Os desafios da caminhada estão postos para todos, mas enquanto o pessimista só vê derrota, os vencedores vêem degraus para a vitória. Que diremos, ante o desafio?

"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?" (Romanos 8:31-32).

terça-feira, 23 de julho de 2013

MULTIDÕES, MULTIDÕES, NO VALE DA DECISÃO!

Vale do Armagedom - Israel 2010
Estamos vivendo uma efervescência humana sem precedentes. As turbas se acotovelam como nunca antes em toda a história da humanidade... tem muita gente achando que mobilização resolve tudo e basta um estopim para incendiar os ânimos. Valores antes eternos são atropelados pela marcha da revolução. Não há respeito à autoridade. O espírito de rebelião fumega desde o inferno. As multidões estão sendo chamadas à decisão: "Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão" (Joel 3:14).
O tempo da ceifa está chegando... ninguém duvide disso! Os que amam a justiça que se mantenham íntegros e puros; e que os perversos assumam a sua verdadeira índole: "...Não sele as palavras da profecia deste livro, pois o tempo está próximo. Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se" (Apocalipse 22:10-11 - NVI).
Cada um decida o seu caminho; pratique o justo a justiça; aja o iníquo segundo o seu pérfido coração, porque o dia da separação está perto: "Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (Malaquias 3:18).
A malícia dos homens assoberbou-se e o dia do juízo, o grande dia da decisão, está mais próximo do que suspeitamos. Naquele dia, o Senhor da Seara vai lançar a foice; o lagar será pisado... E quem resistirá ao furor do seu juízo? "Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande" (Joel 3:13).

quinta-feira, 27 de junho de 2013

SANTIFICAÇÃO – Passaporte para o Céu

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou. Hebreus 12:14-17


Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre (1 Pedro 1:22-23).

Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo (1 Tessalonicenses 4:3-7).

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (1 Pedro 1:13-16). 

Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus (2 Coríntios 7:1).

Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna (Romanos 6:22). 

Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós (Josué 3:5).

Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre (Salmos 93:5).

E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza. Mas vós não aprendestes assim a Cristo, Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo (Efésios 4:17-27).

E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 5:23). 

Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda (Apocalipse 22:11).

E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (Apocalipse 21:27).

segunda-feira, 24 de junho de 2013

É o mesmo Deus, justo, zelozo, vingador e bom (Naum 1:2-7)


Muro das Lamentações - Jerusalém (2010) - Onde os judeus se reúnem para orar ao Deus de Israel

O SENHOR é Deus zeloso e vingador; o SENHOR é vingador e cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.
O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
Ele repreende ao mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e o Carmelo, e a flor do Líbano murcha.
Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença; e o mundo, e todos os que nele habitam.
Quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas.
O SENHOR é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.

sábado, 15 de junho de 2013

Indícios de Tempestade... ou, para onde caminha a sociedade dos homens?

Temos visto sinais de instabilidade nos últimos dias, que podem ser o prenúncio de uma tempestade (ou um som de clarim, que nos alerta)... São tantas as manifestações de intolerância, vandalismo, protestos, confrontos e rebeliões, que nos perguntamos para onde vão as pessoas, a sociedade, o nosso país. O direito democrático da expressão de opiniões é sagrado, mas quando nos prendemos só aos "nossos" direitos, tornamo-nos egocêntricos e ingratos. E este comportamento - haja vista a história dos grandes impérios e sua decadência - pode ter embutido o princípio do declínio da nossa própria sociedade, pois sem uma clara consciência de deveres e de limites ninguém convive bem com ninguém.
Até na teologia, infelizmente, há reflexos dessa forma equivocada de ver o mundo, pela qual muitos querem exigir de Deus os seus direitos e reivindicar as bênçãos divinas, arrogando-se profetas. Mas quem jamais emprestou alguma coisa a Deus, para exigir retorno? "Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?" (Romanos 11:35).
Nesse contexto, um país precisa ser doutrinado, do mesmo modo que uma igreja, escola ou família. E doutrina não é imposição de padrões, mas abertura de caminhos para o pensamento. Neste sentido, o cidadão precisa ter sua identidade aclarada, não somente como indivíduo, mas como elo de uma corrente que se pretende forte (e nenhuma corrente pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco).
Um país forte se faz com homens e livros, alguém já disse. Mas também se faz com doutrina, com educação, com direcionamento estratégico e construção de identidade para o futuro. Quais os ideais de permanência que norteiam nossa prática política? Quem determina o nosso comportamento e nos impõe sua visão de mundo? Parece que hoje a mídia cumpre este papel da pior forma possível...
E justamente nesta questão está o grande desafio: Como doutrinar um país? Um país sem doutrina é como um filho entregue a si mesmo, nas palavras de Salomão: "A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15).
E, dentro desta analogia, quem vai aplicar a repreensão à "criança"? Quem vai se levantar para dizer que este ou aquele discurso (ou comportamento) está errado? Quem vai aplicar a vara (que, aqui, podemos entender como sendo a Palavra de Deus) para que o povo aprenda o caminho da correção? Quem vai se colocar na brecha em favor desta nação?
Glória a Deus, que alguém um dia olhou para nós e viu que estávamos como ovelhas sem pastor (e nos acudiu): "E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36). Alguém resolveu descer ao nível da humanidade para nos abrir os olhos e destilar sobre nós a sã doutrina do Céu. Ele se colocou na brecha (porque não havia ninguém): "E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve" (Isaías 59:16).
Hoje, para todos e sobre todos os que ouvem (e dão crédito), há doutrina, há alimento, há compaixão, há justiça, há sustentáculo!!!! Jesus é o nosso intercessor, o sumo-pastor, o autor e consumador da nossa salvação. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Nossa Incorruptível Herança



"Então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse" (Is 58:14).
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós" (1 Pe 1:3,4).
"Se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa" (Gl 3:29).

TEMOS UMA HERANÇA!
Nada no mundo se compara à beleza da nossa herança espiritual, obtida quando nos tornamos filhos de Deus, pela fé: “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12).
Nossa herança, enquanto filhos de Deus, fala daquilo que vem do Céu, que vem de cima, do alto: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1:17).
Agora somos filhos e temos o privilégio de ter um Pai celeste, amoroso, zeloso por nós e provedor das nossas necessidades, sejam elas quais forem. Enquanto filhos, porém, precisamos entender que tudo o que o Pai nos prometeu e nos deu como dádiva (pela graça) é o melhor para cada um de nós. Mas, às vezes, agimos como meninos espirituais, fazendo pirraça e teimando com o Senhor. Outras vezes, trocamos nosso bem mais valioso, aquilo que Deus revela, por coisas vãs e de valor duvidoso. Assim pecamos, conscientes ou não, contra a nossa própria alma.
Até quando vamos resistir à vontade soberana do nosso Pai celeste, revelada através de sonhos, visões, profecias e sinais dados pelo Espírito Santo? Toda bênção que o Senhor determinou para nós, desde a sua eternidade, será mantida, pois Deus não muda: “Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Malaquias 3:6).
Será preciso que Deus nos coloque debaixo do fogo da prova para podermos aprender a lição da obediência? Será que não entendemos que deveríamos ser gratos a Deus pela direção que nós dá (nós somos ricos) e que o mundo não tem? “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14).
É glorioso saber que “aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8:32). Já pensou nisso? Todas as coisas significa exatamente “todas as coisas” – nada mais, nada menos. São bênçãos na vida espiritual, material, afetiva, social, etc. Deus não quer ser Deus somente de uma área da nossa vida, mas de todas elas. Somos de Deus? Então valorizemos o que ele nos dá (ou deu), sejamos gratos, chega de fazer jogo duro, pois o que vem dele (quando pedimos) é para que a nossa alegria seja completa: “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo” (João 15:24).
Precisamos deixar de olhar para baixo, para as ilusões do mundo, para as circunstâncias, para o próprio umbigo e nos voltarmos para a eternidade. Só assim, veremos a glória de Deus e entenderemos o projeto dele para as nossas vidas. Precisamos valorizar a nossa herança e não pôr Deus à prova, abusando da sua paciência. Medite nisso e tome uma posição diante do Senhor, pois o mundo passa, as aparências passam, o tempo passa, “mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre” (1 João 2:17).

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Deus de Paradoxos!



Recebi dia desses uma mensagem sobre os paradoxos da vida que me permitiram constatar que muitas coisas do nosso mundo real fogem à lógica humana, o que não significa dizer que não têm sentido. Também não significa dizer que tudo no mundo segue a regra do paradoxo, mas que provavelmente, pegando carona com Pascal, há razões que a própria razão desconhece. Aquela mensagem acabou me instigando a uma reflexão bíblica, que passo a compartilhar com os leitores.

E para sacudir logo as concepções antropocêntricas com um tratamento de choque, quero afirmar o seguinte: Nós temos um Deus de paradoxos! O homem natural, por mais sábio que seja, não entende isso. A sabedoria deste século não alcança os mistérios da Eternidade, mas Deus no-los tem feito conhecer pelo Seu Espírito. Para o mundo, os paradoxos serão sempre paradoxos. Para os espirituais, os paradoxos fazem muito sentido; eles representam (até certo ponto) a lógica do sobrenatural, reconhecendo nós que o discernimento é dom de Deus.

Falando de paradoxos, a semente da fé germina justamente naquele ponto onde não se percebe excrescência ou volume indicativo de condições propícias. Aquilo que Deus tem preparado para sua vida, as promessas, os projetos... prescindem todos do que você vê neste exato momento; do tempo que você julga oportuno; independem da sua ajuda ou do famoso "jeitinho brasileiro". Descanse em Deus, porque "ainda um pouco de tempo - sem dúvida, bem pouco -, e o que há de vir virá e não tardará" (Hebreus 10:37).

Será que faz sentido para você assentir que muitas coisas não alcançadas pela imaginação do mais genial inventor podem, às vezes, ser muito claras na cabeça de uma criança? "Naquela mesma hora exultou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos; sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado" (Lucas 10:21).

Há caminhos que levam os homens à perdição, mas também há estrada que conduz até mesmo os loucos à remissão: "E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão" (Isaías 35:8).

Há coisas que nos cercam e são deslumbrantes, embora a maioria de nós nunca as tenha percebido - coisas acessíveis, mas ainda não descobertas, nem catalogadas ou incorporadas aos compêndios da cultura humana. Porém há coisas imarcescíveis, além da lógica e do paradoxo humanos, que ainda vão se manifestar, das quais temos somente um vislumbre, totalmente ocultas ao mundo: "Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus" (1 Coríntios 2:0-12).

Alegre-se!!!! É pela graça. Valorize o que você tem recebido de Deus, gratuitamente: coisas inacessíveis e extraordinárias demais para o mundo. É neste mistério que milita a Igreja vitoriosa, cada dia, todos os dias, ininterruptamente. Ainda que ninguém compreenda você; ainda que não saibam que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo e que os dons do Pai excedem às maiores riquezas do mundo. Ainda que os homens sem Deus não consigam ir além da superfície e sejam guiados pela aparência das coisas, pelo deus deste século... Nós, todavia, somos guiados pelo Espírito Santo e convidados para experimentar as profundezas de Deus, as quais Ele compartilha generosamente com aqueles "que o amam". Você ama a Deus?

Regozije-se!!! Tem muita coisa preparada para você, coisas insondáveis, maravilhosas demais. Você nem imagina! Ainda não subiram ao coração de homem algum. Coisas tremendas que ouvidos nunca ouviram e que olhos humanos ainda não vislumbraram. Tem muita glória irmão! Deixe o Espírito de Deus falar, deixe Ele lhe revelar as profundidades da riqueza e da sabedoria de Deus. Tem muita coisa por vir, milagres vão acontecer, alimento do Céu vai cair sobre a tua vida como o maná no deserto, revelações da Eternidade estão sendo derramadas sobre a Igreja, águas que procedem do trono Deus. Vamos fazer a nossa parte: "Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes" (Jeremias 33:3).

Mas não esqueça: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos" (Filipenses 4:4).

domingo, 28 de abril de 2013

Não por Força, nem por Violência...




“Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6).

Sabemos que Deus é soberano e que tudo o que ele faz dura para sempre. Deus está no controle, mas como somos teimosos, às vezes... No entanto, nos perguntamos: até que ponto Deus intervém nas circunstâncias, visto que é onipotente, para trazer-nos ainda que à força, para o centro de um projeto maior? Até onde Deus investe os recursos da economia divina para quebrar a resistência de um coração duro, como fez com Faraó, do Egito, por ocasião do Êxodo dos hebreus?

Na verdade, Deus – ainda que o possa – não se deleita em agir pela força, até porque ele é amor. Antes de uma medida extrema, Deus nos admoesta e chama a atenção, como um pai amoroso corrige ao filho que ama. O desejo de Deus é que tenhamos os ouvidos atentos aos seus conselhos e que, naturalmente, desçamos do pedestal para poder ver o melhor caminho: “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista” (Salmos 32:8).

É um privilégio receber conselhos do Todo-Poderoso, mas nem todos entendem isso e resistem, por motivos variados, a convencer-se de que Deus tem o melhor para cada um de nós. Por isso sujeitam-se a um tratamento mais enérgico, não por um mau propósito, para o seu próprio bem: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão” (Salmos 32:9).

Uma ilustração que talvez esclareça melhor a situação descrita é a de uma pessoa andando numa esteira ergométrica. Ela anda, anda, mas não sai do lugar. Talvez você pense que está indo na direção que você quer, mas na verdade a esteira da providência divina está sendo arrastada para o centro do desígnio de Deus. Se você insistir o máximo que vai conseguir é se cansar... Mas que é o tempo diante da eternidade?

Às vezes o modo como Deus age, para o leigo, parece muito estranho. Afinal a lógica divina não pode ser contida na nossa racionalidade, limitada e condicionada por uma visão de mundo muito particular. Mas tudo o que Ele faz é sempre para o nosso bem. Medite: "Muitas são, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e os teus pensamentos para conosco; ninguém há que se possa comparar a ti; eu quisera anunciá-los, e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar" (Salmos 40:5).

De tudo o que foi dito, podemos depreender que Deus é amor, que ele corrige ao que ama, e que se confiamos de verdade no seu amor, jamais seremos desamparados ou frustrados na nossa fé. Portanto, continue firme, certo de que tudo está sob seu controle. Descanse nele e seus desejos serão estabelecidos.

sábado, 27 de abril de 2013

A Imutabilidade de Deus



Deus não muda. Ao contrário das coisas imperfeitas ou em construção, que para evoluir precisam mudar, Deus é - sempre - o Grande "Eu Sou". Ele continua sendo um Deus Santo, Piedoso, Misericordioso (ainda bem): "Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Malaquias 3:6).
A imutabilidade de Deus, portanto, é um dos seus atributos mais evidentes: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1:17). "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (Hebreus 13:8).
Deus é sempre o mesmo. Nós é que mudamos, somos inconstantes às vezes, nos deixamos oscilar como as ondas do mar: "...aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento" (Tiago 1:6).
Ora, precisamos amadurecer, crescer: "para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina..." (Efésios 4:14); "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1 Coríntios 15:58).
Deus não muda: o que era santidade no passado continua sendo santidade hoje. O que agradava ao Senhor na época de Abraão, Isaque e Jacó é exatamente aquilo que o agrada ainda hoje. Também o que Deus abominava no passado, continua a abominar hoje. Mudam os costumes, os tempos, a tradição, os hábitos, mas os princípios e os valores da eternidade são, como Deus, imutáveis e inalienáveis: "Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre" (1 João 2:17).
A Palavra do Senhor reflete o seu caráter. Como tal, ela também não muda. Precisamos estar atentos, porque o mundo, os costumes, a cultura, as tradições - tudo isso muda - mas Deus está acima da temporalidade do mundo; as suas palavras são eternas: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão" (Mateus 24:35).
Se Deus falou, obedeça; se prometeu, acredite; se deu ordem, faça; se mandou ir, então vá. Nele há segurança! " ...porque o Senhor Deus é uma rocha eterna" (Isaías 26:4b).

sexta-feira, 26 de abril de 2013

JESUS: Luz da Vida, Sol da Justiça, Lâmpada de Deus

Montanhas sob o sol vespertino: Cercanias de Jerusalém (2010)
"[...] e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa [...]" (Apocalipse 21:18,19). Quando lemos este trecho do Apocalipse, pensamos na riqueza da Jerusalém Celestial e, naturalmente, somos levados a pensar no valor dos bens materiais, sua beleza tangível, como se nada os sobrepujasse.
Mas uma leitura mais atenta vai mostrar que a glória da cidade não estava no ouro e nem nas pedras preciosas. A sua luz e glória emanam do próprio Deus, em cuja presença há abundância de alegria. Diante dele, todos os esplendores (vãos e terrestres, como diz o hino) se desvanecem. "E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Apocalipse 21:23).
A nossa lâmpada, a fonte de luz verdadeira que ilumina todo o nosso caminho, é o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, aquele que foi morto, mas reviveu. O que se humilhou até à morte (e morte de cruz), porém Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome. Quando viu a manisfestação do Filho de Deus, João reconheceu que "ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo" (João 1:9).
Em sua trajetória iluminada, Jesus proferiu palavras de vida eterna, e o fez com tanta autoridade e maestria que Pedro exclamou: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna!" (João 6:68).
Muitos querem se apropriar do ouro que perece, das jóias que envaidecem, do brilho do cristal - que fiquem com eles. Mas em Deus, somente, há riquezas e delícias perpetuamente, valores que não murcham, glória que não se ofusca, alegria que não se finda. Jesus mesmo nos confirmou que Deus é LUZ e nele não há treva nenhuma. É isso mesmo! Se o caminho está escuro e parece que o fulgor da vida já se apaga, busque comunhão com Deus. Achegue-se ao Pai das Luzes e descubra, como Davi, que "pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam" (2 Samuel 22:13).
O fogo do Espírito Santo não se apagou! Há vida em Deus para você! Há calor e aconchego em seus braços! Há chamas que ardem, mas que não consomem, como a sarça que Moisés viu no deserto. Viu e estranhou, porque o arbusto não se consumia... mas quando se aproximou para ver que fenônemo era aquele, ouviu uma voz: "Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa" (Êxodo 3:5).
Precisamos nos aproximar de Deus, mas não podemos nos achegar de sandálias sujas, porque na presença do Senhor há santidade! "[...] a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre" (Salmos 93:5). Portanto, "cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa" (Hebreus 10:22). 
Cheguemo-nos... (a direção é esta). E mesmo sabendo que não podemos nos chegar a Deus de qualquer maneira, não vamos permanecer longe dele. Não nos apartemos do Senhor! Quando ele faz a ferida, quando nos corrige é por amor, mas ele mesmo provê a cura: "Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida" (Oséias 6:1).
Não é propósito de Deus nos manter apartados da sua presença, ainda que seja uma presença santa, gloriosa, poderosa, maravilhosa! Deus nos criou para termos comunhão com ele no Espírito. E assim pregamos a todos os homens esta palavra de reconciliação, por meio de Jesus Cristo, o anunciador de Boas Novas, a luz que se manifestou para por fim às trevas da nossa ignorância espiritual. E, nessa missão, fomos chamados "para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados" (Atos 26:18).
"Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (2 Coríntios 4:6). Como disse o profeta Malaquias (4:2): "Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o SOL DA JUSTIÇA e salvação trará debaixo das suas asas". Amém!