Discípulo do Mestre de Nazaré e também escritor, articulista, professor e administrador (detalhes).

sábado, 15 de junho de 2013

Indícios de Tempestade... ou, para onde caminha a sociedade dos homens?

Temos visto sinais de instabilidade nos últimos dias, que podem ser o prenúncio de uma tempestade (ou um som de clarim, que nos alerta)... São tantas as manifestações de intolerância, vandalismo, protestos, confrontos e rebeliões, que nos perguntamos para onde vão as pessoas, a sociedade, o nosso país. O direito democrático da expressão de opiniões é sagrado, mas quando nos prendemos só aos "nossos" direitos, tornamo-nos egocêntricos e ingratos. E este comportamento - haja vista a história dos grandes impérios e sua decadência - pode ter embutido o princípio do declínio da nossa própria sociedade, pois sem uma clara consciência de deveres e de limites ninguém convive bem com ninguém.
Até na teologia, infelizmente, há reflexos dessa forma equivocada de ver o mundo, pela qual muitos querem exigir de Deus os seus direitos e reivindicar as bênçãos divinas, arrogando-se profetas. Mas quem jamais emprestou alguma coisa a Deus, para exigir retorno? "Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?" (Romanos 11:35).
Nesse contexto, um país precisa ser doutrinado, do mesmo modo que uma igreja, escola ou família. E doutrina não é imposição de padrões, mas abertura de caminhos para o pensamento. Neste sentido, o cidadão precisa ter sua identidade aclarada, não somente como indivíduo, mas como elo de uma corrente que se pretende forte (e nenhuma corrente pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco).
Um país forte se faz com homens e livros, alguém já disse. Mas também se faz com doutrina, com educação, com direcionamento estratégico e construção de identidade para o futuro. Quais os ideais de permanência que norteiam nossa prática política? Quem determina o nosso comportamento e nos impõe sua visão de mundo? Parece que hoje a mídia cumpre este papel da pior forma possível...
E justamente nesta questão está o grande desafio: Como doutrinar um país? Um país sem doutrina é como um filho entregue a si mesmo, nas palavras de Salomão: "A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15).
E, dentro desta analogia, quem vai aplicar a repreensão à "criança"? Quem vai se levantar para dizer que este ou aquele discurso (ou comportamento) está errado? Quem vai aplicar a vara (que, aqui, podemos entender como sendo a Palavra de Deus) para que o povo aprenda o caminho da correção? Quem vai se colocar na brecha em favor desta nação?
Glória a Deus, que alguém um dia olhou para nós e viu que estávamos como ovelhas sem pastor (e nos acudiu): "E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36). Alguém resolveu descer ao nível da humanidade para nos abrir os olhos e destilar sobre nós a sã doutrina do Céu. Ele se colocou na brecha (porque não havia ninguém): "E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve" (Isaías 59:16).
Hoje, para todos e sobre todos os que ouvem (e dão crédito), há doutrina, há alimento, há compaixão, há justiça, há sustentáculo!!!! Jesus é o nosso intercessor, o sumo-pastor, o autor e consumador da nossa salvação. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

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